Acabo de ler a análise preliminar climatológica da década 2000-2009 do Instituto de Meteorologia de Portugal, na qual se estima que o ano de 2009 deverá classificar-se nos dez mais quentes desde 1931 com a temperatura média e máxima em crescendo.
Nas últimas quatro décadas tem-se verificado um aumento anual da temperatura máxima, sendo que a década de 2000-2009 foi mais quente do que a década de 1900-1999, que por sua vez já tinha sido mais quente que a precedente.
A temperatura média sobe 0,33ºC por década – um dado elucidativo do progressivo aquecimento à superfície – e fixou-se 0,9ºC acima do valor médio de 1961-90 (padrão de referência da Organização Meteorológica Mundial).
A assinalar também estão situações extremas como as ondas de calor sentidas no nosso país, nomeadamente nos anos de 2003, 2006 e 2005.
Por tudo isto, contra factos é urgente implementar “argumentos” capazes das verdadeiras mudanças exigências pelas alterações climáticas.